top of page

Atleta com epilepsia desafia convulsões durante corridas para continuar competindo

  • Foto do escritor: Fernando Lima
    Fernando Lima
  • 17 de mar. de 2017
  • 1 min de leitura

Médico de Katie, Colin também é seu parceiro de corrida

Em um momento, ela está correndo junto a outros competidores. No outro, está inconsciente, caída no chão e espumando pela boca. Após passar alguns segundos tendo convulsões, Katie Cooke se levanta e segue em frente - ela está determinada a não deixar que a epilepsia crônica a tire das competições.

A estudante de 19 anos de Cherrywood, ao sul de Dublin, na Irlanda, chega a ter 15 convulsões por dia. "Perco o controle todos os dias. Meu corpo todo treme, sinto os espasmos musculares, não consigo respirar. É como ser sugada para fora de mim", diz ela.

Apesar de ter que lidar com alguns ataques enquanto corre, Cooke já venceu provas importantes, como a categoria para sua faixa etária da Maratona de Dublin.

Katie corre 5 km em menos de 17 minutos e é vista com frequência pelas ruas da cidade com seu parceiro de corrida, o médico Colin Doherty, que é seu neurologista.

Katie tem uma vida social saudável e um namorado, Jack

Ela teve problemas na escola por conta disso e não conseguiu estudar com afinco durante o ensino médio. Mas conseguiu fazer um curso supletivo e entrar para uma universidade, onde estuda gestão esportiva.

Seu médico diz que ela é "uma jovem incrível" por tudo que conseguiu fazer, mesmo tendo fortes convulsões diariamente.

Apesar de muitas pessoas levarem um susto quando a veem caindo no chão em uma corrida, Doherty acredita que estar em público quando isso ocorre pode ajudar outras pessoas que sofrem do mesmo problema.

"Precisamos ajudar para que as pessoas levem a vida mais normal possível e sejam incentivadas a fazerem tudo que quiserem. A maior barreira não é a segurança, mas a percepção alheia."


Fonte:BBC News

Comments


  • Black Facebook Icon
  • Black Twitter Icon
  • Black Pinterest Icon
  • Black Instagram Icon
ME SIGA!
TAGS
POST EM EVIDÊNCIA
INSTAGRAM
ARQUIVOS
bottom of page